Nesta aula foi-nos lançado o desafio deste módulo: "O fim deste teu tempo de metamorfose aproxima-se... O que gostarias de contar a ti mesmo o que de ti descobriste, quando daqui a uns largos anos tropeçares nas memórias?"
Conceito:
Os tropeções são sempre chatos. Então tropeções na memória, ainda mais... Quando relembro, vivo enclausurada na mente aquilo que já passei: Revivo.
Metamorfose houve muita, principalmente no sítio onde deveria estar mais que encontrada e que não me devesse perder. Mas o pânico dessa perdição fez-me sentir Viva.
Não posso negar, a minha personalidade continua marcada, como rugas que se marcam na pele. O que se metamorfoseou foi a maneira de ver o mundo. Foi uma captação constante de tudo o que me rodeava, mas com outros olhos.
Aprendi a aprender-me com aquilo que deveria ser o mais simples. As pequenas coisas passaram a ir ao profundo, e a voltar à superfície em arrepios de pele.
Várias gotas caíram: de suor, de risos inacabáveis, e das próprias amarguras do sótão das memórias atormentadas e já vividas.
No fim deste começo, só me quero contar que metamorfose ainda vai ter que haver, e Muita.
No fim descobri que no dia em que me deixar de procurar, a minha metamorfose acabou.
E essa metamorfose chama-se vida.
Depois de ter escrito o conceito, decidi que iria trabalhar o objecto tridimensional e comecei a trabalhar na exploração de ideias.
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