domingo, 30 de janeiro de 2011

Capa - Exploração e Selecção de uma ideia

Para a capa da publicação, escolhi uma imagem de um túnel no Central Park (Nova Iorque), que é o sítio por onde ando. Escolhi um túnel porque tem sempre uma saída, e o meu conceito fala sobre sair de um beco que ainda nem tinha entrado.


Na tecnologia de Design e Comunicação já começámos a trabalhar a capa. Nas paredes do túnel tenho as imagens referentes ao conceito, e no fundo do túnel irá estar a frase que será: "Há sempre uma saída". No chão vai estar o nome do autor da publicação (neste caso, o meu nome).

Exploração de ideias - Paginação

Como a capa da minha publicação está disposta horizontalmente, a paginação também deve ficar na horizontal. Apesar disso, rabisquei umas ideias na vertical. A ideia que mais me agradou foi a segunda ideia horizontal, apesar de também gostar da primeira.

Montagem - exploração, selecção e desenvolvimento de uma ideia



Para a montagem já sabia que a ideia principal que queria dar era a de que alguém estava num beco sem saída a pensar no que o levou para lá. Neste caso, foram os vícios que se apoderaram da personagem.Em seguida, fiz várias composições para ver como iria dispor os recortes. Acabei por escolher a última composição e comecei a colar as coisas. No final ficou como a imagem abaixo mostra:

A frase escolhida para a montagem foi "Escolhe a tua saída" pois nós é que fazemos o nosso futuro, e neste caso a "saída" representa o nosso futuro. Podemos optar por nos deixarmos levar pelo poder dos vícios, ou podemos sair a tempo de recuperar a nossa vida. Somos nós que fazemos a escolha.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pesquisa capas de publicações (CD's)

Tapes n' Tapes


The Last Shadow Puppets

Arctic Monkeys DVD live in Apollo


Arctic Monkeys

The Rascals

Placebo

Placebo

Placebo

Portishead

domingo, 16 de janeiro de 2011

Referenciais - Imagens










TODAS AS IMAGENS ACIMA EM: www.weheartit.com

Conceito

Visita guiada aos subúrbios de Nova Iorque.
Palavras-chave: stress, emoção, surpresa, choque, fumar, becos, cosmopolita, caracterização, noite, lixo, calma, procurar, deriva.

Pesquisa - Design de Comunicação

- O que é?
Design de Comunicação é um amplo processo criativo que actua na construção de mensagens. Como muitas das outras artes não tem uma metodologia regrada. Age no que começou por ser campo de estudo e trabalho da arte comercial e, respondendo aos avanços sociais e tecnológicos, abrange vários meios de comunicação.




- Poesia Visual
Permite visualizar ideias a partir da disposição gráfica de palavras, frases e/ou letras.






- Fotomontagem: 
Foto montagem é uma modificação numa foto que tem como objectivo adicionar ou modificar elementos, como por exemplo: alterar o fundo de uma foto, modificar as personagens, adicionar objectos não presentes na foto original, etc.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Módulo 3 - Design de Comunicação

Desafio: Andas agora pelo mundo. Onde andas e o que vês?

Resposta ao Desafio:
Sempre sonhei ir a Nova Iorque. Parecia-me ser o lugar perfeito para começar a viver. Sempre me pareceu que lá tudo era possível. Mas isso não passava da minha cabeça a fantasiar. Todos os lugares do mundo têm prós e contras, qualidades e defeitos, tal como nós, seres humanos. Todos os lugares passam por várias metamorfoses ao longo dos tempos, uma vez mais, tal e qual como os humanos. E caracterizando Nova Iorque como se fosse uma pessoa caracterizava-a pela sua forte imagem, sempre actual e cosmopolita, mas também pela sua fragilidade. Fragilidade essa encontrada nos subúrbios da mesma, nos becos sem saída ao virar das grandes esquinas cheias de montras.
Enquanto percorria o corrupio das grandes Avenidas, dei por mim, inconscientemente a virar numa dessas esquinas e a entrar num beco sem luz, sem vida. Deitado no chão e enconstado a uma parede estava alguém que dependia de algo ou de alguém para viver, ou melhor, aqui tratava-se de sobreviver. Tropeçei toscamente no seu pé para tentar fazer conversa com o mesmo e imediatamente saiu-me um pedido inocente de desculpas. Olhou para mim de cima a baixo e não tugiu nem mugiu. Nada. Entrei num pranto de nervos, só um cigarro me acalmaria e me punha com um sorriso naquela altura. Saquei o maço Camel e o isqueiro do bolso do casaco, levando o negativismo todo à boca para o acender, tentando transformá-lo em algo positivo, quando uma mão vinda daquela imensa escuridão me arrancou o único prazer que poderia ter da minha boca, o partiu, deitou fora e pisou-o. Olhei em frente e lá estava ele. Lembro-me perfeitamente do que ele disse. Disse-me para não tornar um "procurar calma e diversão" num vício, pois estes apoderam-se de nós e controlam a nossa vida. Seja qual for esse vício. Sentou-se e eu sentei-me ao lado dele, naquele confortável sofá chamado chão, e começou a contar-me que se afundou num mar de vícios, levando-o depois a cometer loucuras, que sobriamente, possivelmente nunca faria, e que conseguiu afastar tudo e todos dele, menos um sítio: aquele beco. Beco esse que dizia, com a maior consciência, não ter saída possível.
E estivémos ali horas e horas à conversa. Choque, surpresa e boca aberta foram os sentimentos que me acompanharam durante aquela visita guiada ao virar da esquina. Quando me estava a vir embora, passei por um caixote de lixo. E o que é que isso tem? Nada. Eu é que tinha que tomar a decisão, o caixote era apenas um adereço. Lá pus a mão dentro do bolso, tirei o maço e o isqueiro, e deitei-os sem hesitação no Lixo. Porque é lá que eles devem estar. Enterrei tudo o que me tinha levado a procurar aqueles momentos, que lentamente me destruíam, e destruí-os Eu a eles.

Imagem em: joaoleitao.com